Fiquei a me questionar de quem eram as mãos que seguravam as estrelas no céu a noite, se eram as mesmas de quem não aparavam as lágrimas da chuva.
Fiquei horas olhando o horizonte, vendo o dia se esvair no grande e escuro cenário em qual a lua é o astro principal...
E ali ficava até o sol aparecer de novo.
E de tanto andar acabei me cansando.
Mas não conseguia dormir, me deitava em minha cama e apenas deixava a marca de meu corpo lá. Me levantava e ia celebrar a noite.
Amanhecia e ia me ver no espelho, e apenas deixava o meu reflexo lá, me dava "bom dia" e deixava a minha voz lá.
E foi então que percebi;
nas pegadas na areia, no tato nas flores, na marca de meu corpo na cama, no meu reflexo no espelho, na minha voz solta no ar, que eu achei as questões para as respostas.
Finalmente encontrei o que procurava.
Eu me achei.
Muito prazer, meu nome é Bruno.
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